Resenha: Se Eu Ficar - Gayle Forman

Título: Se Eu Ficar - Livro 01
Autora: Gayle Forman
Editora: Novo Conceito
Páginas: 224

SINOPSE: Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais – mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente – e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.

Mia toca Violoncelo e não tem a menor ideia de o porquê iniciou e começou a amar tocar este instrumento.

Seus pais gostam mais do estilo Punk, seu pai teve uma banda de rock punk desde muito novo até um pouco antes de seu irmão que é 10 anos mais novo Teddy nascer. Mas Mia prefere o estilo clássico, e gosta principalmente de Beethoven.

Tem apenas uma melhor amiga, a Kim

Tem um namorado Adam que não combina nada com ela em questão de estilos, ele é integrante de uma banda “Shooting Star” de pop punk, guitarrista.

“Mas a Mia que está aqui, nesta noite, é a mesma por quem me apaixonei ontem e a mesma que vou amar amanha.”

Diversas diferenças muitas vezes levou Mia a achar que não com sua família, com Adam ou com Kim.

Em um dia que está tudo parado por conta da neve, e todos ficarão em casa, assim que as pistas começam a serem liberadas os pais de Mia acham que é um bom dia para ir visitar seus amigos e depois passar na casa de seus avós, já que as escolas continuaram fechadas, o Violoncelo de Mia está no colégio, e seus pais foram dispensados do emprego devido a nevasca.

“- As pessoas acreditam no que querem acreditar...”

Antes de chegarem ao seu destino algo acontece, o carro deles e atingido em cheio por um caminhão, Mia está ouvindo a música clássica de Beethoven e quando percebe está diante de si mesma estirada na pista.

“No começo, acho que está tudo bem. Primeiro porque ainda consigo ouvir Beethoven. Depois porque estou aqui, imóvel, numa valeta da estrada.“

Seus pais estão mortos Mia consegue perceber isso de cara, ela não encontrou Teddy, mas soube por socorristas que ele está sendo levado ao hospital, e ela, embora tivesse achado que estava morta, não está. Mia está sendo levada para o hospital de Portland.

Mia percebe que não morreu, e consegue ver a cena toda de fora do seu corpo, e não sabe o que precisa fazer, é o certo ela estar fora do seu corpo? Deveria tentar voltar? Deveria ir para outro lugar? Porque mais nenhum paciente está ali? Ela tenta passar pelas portas, paredes e não consegue, tenta se transportar para algum outro lugar e também não consegue, deveria conseguir?

“Não sei ao certo o que aconteceu comigo, e pela primeira vez no dia, não me importo nem um pouco. Não deveria me importar. Não deveria ter tentado tanto. Percebo agora que morrer é fácil. Viver é que é difícil.”

Agora Mia sabe que ela tem que se decidir... Deve ficar ou partir?

Um romance lindo! Emotivo. Que me prendeu desde o início.

Eu geralmente não costumo gostar de livros que ficam indo e vindo, normalmente ficam muito confusos, falando do passado do personagem e em seguida voltando para o presente, mas este não foi assim, gostei me afeiçoei e vivi os momentos e as lembranças junto com a Mia.

A forma como ela fica revivendo seu passado, lembrando os detalhes de sua vida, suas escolhas, as pessoas que faziam e podem continuar fazendo parte dela, tentando se decidir em partir ou ficar é tudo muito intenso, o que torna a leitura muito instigante e nos prende nessa história emocionante.

“Seu eu fica. Se eu viver. A escolha é minha.”

Eu indico este livro, principalmente para quem gosta de romance, histórias emotivas que envolvem a família.

Não vejo a hora de poder ler a sequencia e saber “Para onde ela Foi” o que tudo indica será até novembro deste ano \o/

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Beijos

Dri