Cinquenta Tons de Cinza - E. L. James


Titulo: Cinquenta Tons de Cinza 
Autora: E. L. James
Editora: Intrínseca
Páginas: 480

Por alguns momentos lendo o livro, imaginei que não iria conseguir terminar essa trilogia, até que cheguei ao final (ultimas páginas mesmo) e tive que adquirir o próximo o mais rápido possível.

Eu mesma estava com pré-conceito de ler este livro, mas no final consegui entender porque tantas pessoas se dizem apaixonadas pelo Grey.

Grey “descobre” Anastácia e instantaneamente fica vidrado nela, consegue ver nela um potencial de submissa, mas ai que ele se engana.

Ao discutir os termos (contrato sexual) com ela, Ana fica estagnada, não entende como isso foi acontecer, mas mesmo assim tenta, aos poucos a seu modo (afinal é seu primeiro relacionamento). Grey respeita isso e os dois vão se envolvendo com calma. O que ambos pensavam que iria ser só um contrato sexual acaba virando algo mais sério, sem que percebam os dois estão envolvidos emocionalmente.

O livro, explora muito a forma como o Grey “utiliza” sua sexualidade

“Seus lábios se contraem num sorrisinho.

-Ah, Anastasia Steele, o que eu vou fazer com você?”

Tive momentos a ficar com raiva dos personagens, do Grey, pois ele é sado masoquista, algumas cenas são muito fortes (em nenhum momento Grey trata mal suas submissas, não me entendam mal, elas sabem e tem consciência do que estão fazendo e porque estão fazendo, e fazem porque querem), mas mesmo assim e ele é muito “bipolar”. E da Ana que parecia não ter pulso firme para enfrentar ele, apesar de sua idade (21) parecia ter 15, tinha raiva raiva ao ponto de pensar “não vou mais ler este livro”.

O livro poderia ser bem melhor, muitas vezes é bem repetitivo e cansa, diálogos muito parecidos, parecem até que copiaram as mesmas páginas algumas folhas depois, acho que não tinha esta necessidade.

Não é um livro que eu indique, não por ser conteúdo adulto, mas pela escrita em geral, o vocabulário não é muito rico...